Emissões: principais conceitos

Classe de Serviço: tipos de serviços oferecidos pela companhia aérea aos passageiros. Primeira Classe (First Class), Executiva (Business Class) ou Econômica (Economy). Estas oferecem serviços diferenciados como acesso à Sala Vip, marcação de assentos, prioridade de embarque, atendimento prioritário, etc.

Classe Tarifária: tipos de tarifas que possuem regras, preços e condições diferentes para a mesma passagem. X, I, O, A, B, Y, N, R, W, U, etc.

Tarifa Comercial: são passagens emitidas em classe “pagante”. Mesmo para emissões em milhas. A companhia aérea converte o valor que a passagem custaria em dinheiro para milhas. Tarifas comerciais (ou pagantes) são, na maioria das vezes, mais caras do que as tarifas saver.

Tarifa Saver (ou Premium): é a forma mais usual de emissões. As companhias aéreas oferecem alguns assentos em uma classe tarifária especial, onde os programas de fidelidade parceiros permitem que seus clientes resgatem estes voos com pontos/milhas. São, geralmente, passagens mais baratas e mais escassas.

Tabela Dinâmica: valores dinâmicos, que variam conforme as demandas das companhias aéreas.

Tabela Fixa:valores mínimos, pré-determinados, para emissões com milhas em cada classe de serviço. Podem variar por região, distância e/ou temporada.

Alianças aéreas: parceria entre companhias aéreas que possuem acordos de cooperação visando redução de custos, compartilhamento de voos, melhoria de serviços e maior disponibilidade de rota para os passageiros.

Stopover:é uma parada estratégica no meio do caminho. Uma conexão que dura mais de 24h, onde o passageiro pode passar alguns dias (até meses!) em uma cidade intermediária até que chegue ao destino final, sem precisar pagar uma nova passagem aérea. Não são todas as companhias aéreas que permitem o stopover.

Open Jaw:é quando o passageiro compra uma passagem de ida e volta, mas com o retorno partindo e/ou chegando em outra cidade. Por exemplo, se você quiser ir para os Estados Unidos e conhecer mais de um estado, pode comprar um voo chegando por Miami e voltando por Nova Iorque, no mesmo localizador, sem precisar emitir trechos separados - podendo ser mais econômico. Neste mesmo exemplo, você também pode sair de São Paulo e voltar pelo Rio de Janeiro. Lembrando que os trechos internos são de responsabilidade do passageiro. É possível fazer esse tipo de emissão pela ferramenta múltiplos destinos/trechos nos sites, pela central de atendimentos das companhias aéreas e/ou agências de viagens.

Skiplagging:é descer na conexão de um voo. Uma estratégia, malvista pelas companhias aéreas, usada por alguns viajantes para economizar na compra de passagens. Muitas vezes, um voo que tem uma conexão no destino desejado é mais barato do que um voo direto para aquele mesmo destino. Então as pessoas compram o voo com a conexão e ficam na metade do caminho. Para usar dessa estratégia, não é possível comprar uma passagem de ida e volta, apenas trechos separados, já que a volta irá sair do destino final e não do destino da conexão. E, também, não é possível despachar bagagens, uma vez que as malas só poderão ser retiradas no destino final.